GÊNERO
RELATO PESSOAL
Onde
e para quem lemos e escrevemos um relato pessoal?
Quando
relatamos algo temos um objetivo real, assim como qualquer outra
forma de manifestação verbal: se relatamos alguma coisa para
nossos familiares, temos um objetivo; se relatamos certo fato a um
amigo, teremos outro.
Falamos,
lemos e escrevemos um relato pessoal em diferentes situações e por
diferentes suportes: revistas, jornais, telefone, redes sociais,
mas a intenção é sempre transmitir um acontecimento da nossa
vida que possa ser narrado para outrem.
Um
relato de viagem, por exemplo, tem por objetivo narrar a experiência
para outras pessoas que desejam ir ao mesmo lugar que fomos. Já um
relato noticioso, tem por objetivo integrar um texto jornalístico,
como a notícia ou reportagem, para exemplificar ou comprovar
determinada situação. Observe a notícia abaixo publicada na
Revista Veja:
Complexo do Alemão recebe festival de teatro
Por
AE
São
Paulo - Há duas semanas, após tentativa de invasão de
traficantes, a polícia ocupou os Morros do Adeus e da Baiana, no
Complexo do Alemão, zona norte do Rio. Neste fim de semana, a
ocupação foi cultural. No alto do Adeus, turistas e cariocas "do
asfalto" se misturaram à comunidade para assistir a uma
adaptação de uma peça de Shakespeare.
"Nunca
imaginei que fosse ver algo tão bonito nesse local",
disse a operadora de máquina Nívea Carvalho, de 35 anos, de Nova
Iguaçu, na Baixada Fluminense. Ela viu a peça "Sua Incelença,
Ricardo III", da Cia. Clowns de Shakespeare, de Natal, com os
primos, moradores do Alemão.
Foi
a segunda edição do Tempo Festival de Artes, mas pela primeira vez
o evento foi para uma comunidade. "Foram
quatro meses de pesquisa e contato com os moradores. O Alemão é
imenso. Há a ocupação pelo Exército, a situação de sítio. A
harmonia só pode chegar por meio da cultura e do lazer",
disse um dos diretores do festival, César Augusto.
Antes
da peça, os franceses da Compagnie Houdart-Heuclin se vestiram de
monstros - batizados de "Padox" - e fizeram uma
performance. A atriz e coreógrafa gaúcha Roberta Savian encerrou a
programação. Para se preparar para o espetáculo, ela morou seis
dias no Alemão. "Confesso que tinha um medo enorme que tive de
quebrar. Aqui, tive a oportunidade de ver com os próprios olhos a
realidade." As informações são do jornal O
Estado de S. Paulo.
Características
- Narra fatos reais vividos por uma pessoa e suas consequências;
- Tem a intenção de demonstrar os sentimentos acerca daquilo que foi vivido;
- Apresenta elementos básicos da narrativa tais como:
- sequência de fatos,
- pessoas,
- tempo,
-espaço;
SEMPRE:
- O narrador será protagonista, ou participante;
- Verbos e pronomes são empregados predominantemente na 1ª pessoa;
- Os verbos oscilam entre o pretérito perfeito e o presente do indicativo;
- Emprega-se o padrão culto da língua;
- Prioriza-se as ações e a descrição do lugar onde elas ocorreram.
Estrutura
para o PAS e vestibular:
Título
-
precisa resumir o texto contendo a palavra tema;
Dois
ou três parágrafos
- Quando?
- Onde?
- Quem?
- O quê?
- Como?
- Por que?
Para
começar, o gênero relato, ou
“relato pessoal”,
faz parte do domínio social da comunicação. Podendo ser oral ou
escrito, ele parte do princípio de que há um
emissor e um interlocutor.
Nesse gênero, relatamos, basicamente, experiências vividas no
passado – que pode ser ontem, mês passado, ou há três anos –
contanto que seja no passado. Para isso, os verbos devem ser
empregados no pretérito.
Mas
vocês podem estar pensando: se, no
relato,
“contamos” algo que ocorreu no passado, qual é a maior
diferença dele para o gênero narrativo? A resposta vem em duas
partes: além de, no gênero
narrativo,
ser possível escrever no presente (Podemos contar uma ficção
dizendo: “O menino chega e entra em seu quarto. Ele fecha a porta
e percebe que algo está diferente.”), o
relato
sempre prioriza as ações. Vocês podem até falar sobre
sentimentos e sensações, mas o objetivo principal é informar com
foco nas ações!
ATIVIDADE DIAGNÓSTICA RELATO PESSOAL
A
reportagem a seguir trata sobre o tema “namoro na escola” e foi
escrita por Patrícia
Pereira.
Leia-a atentamente e faça o que o comando de produção solicita.
Uma
das marcas da adolescência são os primeiros namoros, e muitos deles
surgem dentro da escola. É normal que se fique inseguro sobre como
agir: é permitido beijar no pátio? E ficar de mãos dadas durante a
aula? Os professores também têm dúvidas a respeito de como lidar
com essa situação. Chega-se a questionar se a escola deve permitir
namoros dentro de seu espaço. A resposta é simples: encare tudo com
muita naturalidade – o namoro, assim como a escola, é parte da
vida de qualquer pessoa. Mas isso não quer dizer que “pode tudo”.
O casal precisa estar ciente de certos limites, e é papel dos
educadores conversar com os alunos sobre o tema.
Para
Mírian Paura, professora do programa de pós-graduação em Educação
da Uerj, não há motivo para proibir o namoro entre alunos na
escola. Ela explica que os estudantes podem e devem experimentar, no
ambiente escolar, diferentes realidades da vida em sociedade. É bom
lembrar que o namoro é algo corrente, que acontece também fora do
colégio, e não está à parte da realidade.
Por
outro lado, é preciso
entender que a escola tem uma série de normas e critérios para que
possa fornecer uma educação de qualidade. Da mesma forma que há
métodos de ensino e regras para a realização das avaliações, há
também normas relacionadas ao desempenho pessoal e à conduta do
aluno, explica Mírian. Segundo a professora, é necessário
estabelecer limites. E não é só na escola que isso acontece. A
sociedade, de forma geral, exige limites.
“Há
comportamentos que podem e comportamentos que não podem, que são
inadequados. Construir o limite para cada espaço é um bom passo”,
diz Patrícia Baroni, pedagoga e mestranda em Educação pela Uerj. O
pátio, por exemplo, é diferente da sala de aula. Regina Coeli Moura
de Macedo, pedagoga e doutoranda em Educação pela Uerj, explica que
cada espaço social tem uma função.
Redija
um RELATO PESSOAL, com até 15 linhas, aos leitores da Revista
Escola,
apresentando informações sobre o tema acima.
Olá!
ResponderExcluirO texto é muito esclarecedor, ajudou-me bastante! Tem apenas uma questão sobre a qual fiquei confusa: segundo o autor, uma das características do relato é que "Tem a intenção de demonstrar os sentimentos acerca daquilo que foi vivido;ganhar dinheiro na internet" e, logo embaixo, para diferenciar relato de narração, está escrito "o relato sempre prioriza as ações. Vocês podem até falar sobre sentimentos e sensações, mas o objetivo principal é informar com foco nas ações!"
Fiquei um pouco confusa em relação a isso. Agradeço imensamente por disponibilizarem essas informações! Foram imensamente preciosas para mim!
o relato e como se vc fosse testemunha de um crime e a policia te pedisse um relato sobre o ocorrido
ExcluirCala a boca o filho da puta arrombado
Excluirque revolta é essa, jovem?
Excluirlamento por isso:
ExcluirKKKKKKKK
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirÓtima sugestão.Adorei todas....
ResponderExcluirmuito bom, adorei todas, me ajudou muito com um trabalho da faculdade
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